ATA DA QUINQUAGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 01-6-2011.

 


Ao primeiro dia do mês de junho do ano de dois mil e onze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Aldacir José Oliboni, Bernardino Vendruscolo, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Engenheiro Comassetto, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Mauro Pinheiro, Mauro Zacher, Nelcir Tessaro, Paulinho Rubem Berta, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra e Toni Proença. Constatada a existência de quórum, a senhora Presidenta declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram os vereadores Airto Ferronato, Beto Moesch, Dr. Thiago Duarte, Elias Vidal, Elói Guimarães, Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Fraga, Mario Manfro, Nilo Santos, Pedro Ruas, Professor Garcia e Waldir Canal. À MESA, foram encaminhados: pela vereadora Fernanda Melchionna, juntamente com o vereador Pedro Ruas, o Projeto de Lei do Legislativo nº 049/11 (Processo nº 1517/11); pelo vereador Haroldo de Souza, o Projeto de Lei do Legislativo nº 061/11 (Processo nº 1866/11); e pelo vereador Nelcir Tessaro, o Projeto de Lei do Legislativo nº 060/11 (Processo nº 1865/11). Também, foram apregoados os seguintes Requerimentos, deferidos pela senhora Presidenta, solicitando autorização para representar externamente este Legislativo: de autoria do vereador Mauro Pinheiro (Processo nº 2146/11), nos dias oito e nove de junho do corrente, na 10ª Reunião Ordinária dos Comitês Temáticos do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, em Brasília – DF –; e de autoria da vereadora Sofia Cavedon (Processo nº 2111/11), do dia sete ao dia doze de junho do corrente, na Abertura da Nova Rota Porto Alegre/Portugal – TAP, na cidade de Lisboa, Portugal. Do EXPEDIENTE, constaram: Ofícios nos 1415/11, do senhor Leandro Pereira Marcon, Coordenador de Sustentação ao Negócio da Caixa Econômica Federal; nos 2044, 2081, 3412, 15409 e 16192/11, do Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde; e Comunicados nos 290946, 290947, 290948, 290949, 290950, 290951, 290952, 290953, 290954, 290955, 290956, 290957, 290958, 290959, 290960, 290961, 290962, 290963, 290964, 290965 e 290966/11, do senhor Daniel Silva Balaban, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE. Durante a Sessão, constatada a existência de quórum deliberativo, foram aprovadas as Atas da Vigésima Primeira, Vigésima Segunda, Vigésima Terceira, Vigésima Quarta, Vigésima Quinta, Vigésima Sexta, Vigésima Sétima, Vigésima Oitava, Vigésima Nona, Trigésima, Trigésima Primeira, Trigésima Segunda, Trigésima Terceira, Trigésima Quarta, Trigésima Quinta, Trigésima Sexta, Trigésima Sétima e Trigésima Oitava Sessões Ordinárias, da Quinta Sessão Extraordinária e da Primeira, Segunda e Terceira Sessões Solenes. Após, a senhora Presidente convidou os presentes para a abertura, a seguir, da Feira de Artefatos Reciclados do Fórum Municipal de Economia Popular Solidária de Porto Alegre, no saguão térreo deste Palácio. Às quatorze horas e vinte e um minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às quatorze horas e quarenta minutos, constatada a existência de quórum. Às quatorze horas e quarenta e três minutos, constatada a existência de quórum, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Em Votação, foi rejeitado Requerimento s/nº, de autoria do vereador Aldacir José Oliboni, solicitando renovação de votação para o Projeto de Lei do Legislativo nº 011/10 (Processo nº 0458/10), por nove votos SIM e dezessete votos NÃO, após ser encaminhado à votação pelos vereadores Aldacir José Oliboni, Luiz Braz, Bernardino Vendruscolo, Elói Guimarães e João Antonio Dib, em votação nominal solicitada pelos vereadores Haroldo de Souza e João Antonio Dib, tendo votado Sim os vereadores Aldacir José Oliboni, Beto Moesch, Carlos Todeschini, Dr. Raul Torelly, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Maria Celeste, Mauro Pinheiro e Toni Proença e Não os vereadores Alceu Brasinha, DJ Cassiá, Elias Vidal, Elói Guimarães, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, Luiz Braz, Mario Fraga, Mario Manfro, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal. A seguir, em face de Questões de Ordem e manifestações formuladas pelos vereadores Sebastião Melo, Professor Garcia, Mauro Pinheiro, Engenheiro Comassetto e João Antonio Dib, a senhora Presidenta prestou esclarecimentos acerca do artigo 78 do Regimento e do teor e da tramitação, nesta Casa, de Requerimento apresentado pelo vereador Mauro Pinheiro durante a Quadragésima Sétima Sessão Ordinária, de constituição de Comissão Externa para acompanhar a implementação do Programa Territórios da Paz na Vila Bom Jesus. Na oportunidade, a senhora Presidenta registrou a presença, neste Plenário, de representantes dos servidores deste Legislativo, em mobilização por melhorias salariais e de condições de trabalho, e prestou esclarecimentos acerca da ordem dos trabalhos da presente Sessão, tendo-se manifestado a respeito os vereadores Nilo Santos, DJ Cassiá, Mario Fraga, Fernanda Melchionna e Mauro Pinheiro. Às quinze horas e treze minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às quinze horas e dezessete minutos, constatada a existência de quórum. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Resolução nº 042/10 (Processo nº 4338/10), por vinte e oito votos SIM, em votação nominal solicitada pelo vereador Professor Garcia, tendo votado os vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Beto Moesch, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Elói Guimarães, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta, Pedro Ruas, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal. Em Discussão Geral e Votação Nominal, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 142/10 (Processo nº 3000/10), por trinta votos SIM, tendo votado os vereadores Adeli Sell, Alceu Brasinha, Beto Moesch, Carlos Todeschini, DJ Cassiá, Dr. Raul Torelly, Elias Vidal, Elói Guimarães, Engenheiro Comassetto, Fernanda Melchionna, Haroldo de Souza, Idenir Cecchim, João Antonio Dib, João Carlos Nedel, Luiz Braz, Maria Celeste, Mario Fraga, Mario Manfro, Mauro Pinheiro, Nelcir Tessaro, Nilo Santos, Paulinho Rubem Berta, Pedro Ruas, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Sebastião Melo, Sofia Cavedon, Tarciso Flecha Negra, Toni Proença e Waldir Canal. Após, foi aprovado Requerimento de autoria do vereador Tarciso Flecha Negra, solicitando o adiamento, por três Sessões, da discussão do Projeto de Lei do Legislativo nº 082/10 (Processo nº 1852/10). Às quinze horas e vinte e cinco minutos, a senhora Presidenta declarou encerrada a Ordem do Dia. Às quinze horas e vinte e nove minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados às dezesseis horas e vinte e sete minutos, constatada a existência de quórum. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores Airto Ferronato, Aldacir José Oliboni, este pela oposição, Idenir Cecchim, Mauro Pinheiro, Alceu Brasinha, João Antonio Dib, Dr. Thiago Duarte e Reginaldo Pujol. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos 058 e 057/11, este discutido pelos vereadores Dr. Raul Torelly, Aldacir José Oliboni e Elói Guimarães; em 2ª Sessão, o Projeto de Lei do Legislativo nº 053/11, discutido pelo vereador Reginaldo Pujol. Ainda, o vereador Alceu Brasinha manifestou-se durante o período de Pauta. Durante a Sessão, os vereadores Nilo Santos, Mario Fraga, Reginaldo Pujol e Waldir Canal manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Às dezessete horas e trinta e seis minutos, nada mais havendo a tratar, a senhora Presidenta declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pela vereadora Sofia Cavedon e pelo vereador Adeli Sell e secretariados pelos vereadores Toni Proença e Adeli Sell. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelo senhor 1º Secretário e pela senhora Presidenta.

 

 


A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação as Atas disponíveis nas Pastas Públicas do correio eletrônico: Atas da 21ª à 38ª Sessão Ordinária; das 1ª, 2ª e 3ª Sessões Solenes e da 5ª Sessão Extraordinária. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que as aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADAS.

Convido os Srs. Vereadores para fazermos a abertura formal da Feira de Artefatos Reciclados do Fórum Municipal de Economia Popular Solidária de Porto Alegre, que está acontecendo no saguão térreo desta Casa, integrando a programação da nossa Semana do Meio Ambiente. Estão suspensos os trabalhos.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h21min.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 14h40min): Estão reabertos os trabalhos.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 14h43min): Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

REQUERIMENTO - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

REQ. s/nº (Ver. Aldacir José Oliboni) – requer renovação de votação do PLL nº 011/10 – Proc. nº 0458/10, que determina o fornecimento de filtro solar aos servidores públicos municipais e dá outras providências.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento s/nº, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que solicita renovação de votação do PLL nº 011/10. (Pausa.) O Ver. Aldacir José Oliboni está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de sua autoria.

 

O SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; colegas Vereadores e Vereadoras, este Projeto foi votado na semana passada e resultou numa diferença de apenas dois votos, motivo pelo qual encaminhei um Requerimento de renovação de votação.

Eu quero, em poucos minutos, solicitar a sensibilidade dos colegas Vereadores para a aprovação deste Projeto, uma vez que, já em parte, acontece na nossa Cidade o fornecimento de filtro solar a servidores. Quem já não viu - ao menos, foi o que constatei, no verão, em Porto Alegre, como em outras cidades - aqueles trabalhadores que ficam sob um sol de 40°C, seja funcionário do DMLU, da SMOV, seja de empresas terceirizadas, que estão ali num sol escaldante e que não recebem nenhum tipo de proteção? Este Projeto, na verdade, vai, de uma certa forma, obrigar as empresas a fornecer o filtro solar, coisa que a SMAM já faz. O Beto Moesch disse também que já o fazia na sua gestão. O Todeschini está dizendo que, no tempo em que estávamos no Governo, o DMAE, que ele coordenava, já fornecia protetor solar. Hoje, a maioria das empresas terceirizadas do Poder Público já fornece o filtro solar. Portanto, é apenas uma forma de regulamentar isso, porque algumas empresas acham que isso tem custo; outras acreditam que o mais importante é proteger os trabalhadores; é um instrumento como os EPIs; como se usa luva, por que não usar uma proteção no rosto, ou até mesmo no corpo, para proteger o trabalhador?

É uma coisa que pode ser simples, mas que tem um enorme cunho social e, mais do que isso, de saúde pública, porque são muitos os casos. Conforme relatos que estão no Projeto, somente no Rio Grande do Sul são mais de mil casos registrados anualmente de problemas ocasionados pelo sol e o calor que atingem os trabalhadores, e até poderíamos dizer de câncer de pele e tantas outras coisas. Por isto, pedi a renovação de votação, para que haja uma nova oportunidade de os Vereadores se pronunciarem ou votarem favoravelmente ao Projeto. Peço a sensibilidade dos colegas, pois, com certeza, será uma boa medida para aqueles que mais precisam. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Luiz Braz está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que solicita renovação de votação do PLL nº 011/10.

 

O SR. LUIZ BRAZ: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras; senhoras e senhores, eu peço a atenção dos Srs. Vereadores para este Requerimento que parece uma coisa muito simples, mas que não é. Por que é que nós vamos votar favoravelmente a um Requerimento que pede renovação de votação para um Projeto que é flagrantemente inconstitucional? Ora, se o problema está no mérito, Ver. Elói Guimarães, eu vou trazer o Projeto de volta, porque, afinal de contas, nós vamos resolver aqui um problema de mérito, mas aqui não é um problema de mérito; aqui é um problema de constitucionalidade!

Este Projeto de autoria do Ver. Aldacir Oliboni é um Projeto bem-intencionado, mas é um Projeto daqueles que não deveriam estar tramitando aqui, na Câmara Municipal, porque ele não tem nada a ver com legislação municipal, Ver. Vendruscolo! Ele fala sobre direito trabalhista. Abram a Constituição: Direito do Trabalho é da alçada da Câmara Federal, não daqui! Essa relação não é para ser feita aqui, através da nossa Câmara Municipal! Por isto é que não se deve, Ver. Nilo, aprovar este Requerimento: porque ele não fala na oportunidade que temos que dar realmente para todos os Vereadores de recolocarem aqui, no Plenário, os assuntos que, porventura, são rejeitados pela diferença de até três votos, para que eles possam ser reconsiderados, mas eu não posso reconsiderar ou pedir ao Plenário que reconsidere um Projeto que nós não aprovamos por ser inconstitucional. Ninguém deixou de votar neste Projeto porque acredita que o trabalhador não precisa se proteger, que o trabalhador não tem necessidade de utilizar esses produtos todos aí - muito embora eu ache uma bobagem, mas, em todo caso, eu achar uma bobagem ou não é uma questão de mérito. O que não dá, Ver. Idenir Cecchim, é para a gente votar matérias inconstitucionais aqui. Aliás, o Projeto nem deveria ter tramitado aqui, na Casa; ele deveria ser parado quando passou na Mesa. Não parou na Mesa. Deveria ter parado lá na Comissão de Constituição e Justiça. Não parou por lá. Veio para o Plenário. Foi votado. Foi derrotado. Agora, vai voltar para ser votado de novo? Aí é muita coisa! É muito tempo perdido neste Legislativo para votar matérias inconstitucionais, coisas que nós não podemos votar aqui e que, de repente, aportam por aqui, no nosso Plenário. Às vezes, a gente discute uma tarde inteira matérias que não têm nada a ver com o Legislativo Municipal. Por isso, eu vou votar contrariamente a este Requerimento, e peço, por favor, a atenção dos Srs. Vereadores, porque matéria inconstitucional não deve ser votada aqui.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Aldacir Oliboni, que solicita a renovação de votação do PLL nº 011/10.

 

O SR. BERNARDINO VENDRUSCOLO: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras e Srs. Vereadores, na mesma linha do Ver. Braz, Ver. Oliboni, venho me pronunciar para que nós possamos aproveitar o nosso tempo aqui propondo projetos que são da competência desta Casa, mas, antes, Ver. Oliboni, quero dizer do mérito, do objetivo, enfim, da sua proposta.

Ver. Braz, eu quero aproveitar também este espaço para defender aquela proposta que nós estamos trazendo de valorizar mais o art. 96 do Regimento, que trata das indicações, porque aí nós estaremos resguardando o princípio, a vontade, o objetivo dos Parlamentares que querem contribuir com o Executivo.

Com certeza, Presidente da CCJ, Ver. Elói Guimarães, nós, alterando ou aprimorando o art. 96 do Regimento, estaremos contemplando essas iniciativas dos Parlamentares e não estaremos engessando esta Casa, porque muitos Projetos que não são de competência da Casa acabam tramitando, envolvendo as Comissões todas e, depois, nós, aqui em Plenário, acabamos gastando uma energia desnecessária.

Eu votarei contrariamente, mas quero ressalvar os méritos da intenção do Ver. Oliboni. É claro que nós precisamos dizer que não podemos legislar sobre assuntos que contemplam condições de trabalho, pois esses são de competência federal. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que solicita renovação de votação do PLL nº 011/10.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Verª Sofia Cavedon, Srs. Vereadores, Vereadoras, o pedido de renovação de votação se encarta dentro da legalidade do Regimento Interno. Todavia, eu vou encaminhar contrariamente não no que diz respeito ao enfoque da legalidade, porque há legalidade no fato de solicitar, requerer a renovação. Do ponto de vista do mérito, eu entendo - e já foi trazido aqui à tribuna - que se ressente o Projeto de absoluta constitucionalidade; é matéria reservada à lei federal, à legislação federal. Até certo ponto, a gente entende, Ver. Aldacir Oliboni, que não é competência da Casa - e V. Exª montou uma usina para fazer projetos inconstitucionais. Eu não estou lhe fazendo uma crítica pessoal; eu estou fazendo uma crítica do ponto de vista funcional, do ponto de vista da Casa, que tem os seus parâmetros - tem os seus parâmetros.

E aqueles Vereadores, Ver. Sebastião Melo, que preservam o princípio da legalidade saem prejudicados, extremamente prejudicados porque não fazem projetos inconstitucionais.

Então, fica aqui o meu encaminhamento no sentido de entender que a renovação está encartada dentro da legalidade. É possível fazer a renovação? Sim. É inconstitucional a matéria? É inconstitucional, absolutamente inconstitucional! E nós estamos buscando, na Comissão de Constituição e Justiça, Ver. João Antonio Dib, encontrar uma solução, e o Ver. Vendruscolo traz uma proposição para que se possa expressar em Plenário, através de um instrumento, as angústias dos Srs. Vereadores diante das limitações que estabelece o Regimento não só da Casa, como da Assembleia Legislativa e, de resto, do Congresso Nacional, da Câmara Federal e do Senado.

A verdade é que o Executivo, à medida que foi se hipertrofiando, ele terminou, vamos dizer assim, deixando ao Legislativo um espaço extremamente exíguo para legislar, mas a Casa se angustia, e a gente entende a angústia. E o Ver. Oliboni montou uma central de fazer projetos inconstitucionais. Isso tem que ser dito, e aqui não vai nada pessoal, as nossas diferenças aqui não são pessoais; eu tenho profunda admiração por V. Exª; agora, V. Exª troca a vírgula pelo ponto, e dá-lhe Projeto! Não é por aí a coisa. Isso deixa a Casa extremamente fragilizada. Fazem-se projetos e mais projetos de todas as formas, como tenho dito reiteradamente, é como a água que não molha, como o fogo que não queima, e isso não leva a lugar nenhum! E ficamos nós aqui fazendo de conta que estamos legislando, e a população fingindo que foi legislada.

Então, fica a minha manifestação nesse sentido. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para encaminhar a votação do Requerimento, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que solicita renovação de votação do PLL nº 011/10.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, a minha manifestação é de tristeza, de profunda tristeza. Este Projeto foi derrubado na semana passada, e o Ver. Oliboni não se satisfez, mas vamos fazer uma análise do tempo que estamos perdendo com este magnífico Projeto de Lei que a CCJ, por duas vezes, disse que era inconstitucional e que, por duas vezes, disse que tinha óbice, mas que teve um voto favorável. Então, teve sequência.

A Procuradoria da Casa disse que era inconstitucional, que era ilegal, que era absurdo. A maioria, com exceção de uma Comissão, manifestou-se contrariamente ao Projeto, ao magnífico Projeto que já é executado pelas empresas. E eu não sei por que perdemos tempo!

Então, a minha manifestação é de profunda tristeza por estarmos discutindo a renovação de votação de um Projeto que não tem sentido nenhum, que não pode ser feito e que não cabe à Câmara de Vereadores. E nós estamos perdendo o nosso tempo, enquanto existem matérias de relevância para serem votadas, e nós não votamos. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação nominal, solicitada pelos Vereadores João Antonio Dib e Haroldo de Souza, o Requerimento, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que solicita a renovação de votação do PLL nº 011/10. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) REJEITADO por 09 votos SIM e 17 votos NÃO.

 

O SR. SEBASTIÃO MELO (Questão de Ordem): Srª Presidente, muito obrigado por me conceder esta Questão de Ordem. Foi apregoado, no dia 25, nesta Casa, um Requerimento, como diria o Ver. Elói Guimarães, da lavra do Ver. Mauro Pinheiro, requerendo uma comissão externa para acompanhar a questão da perda de recursos, envolvendo a grande Zona Leste. Eu quero dizer a V. Exª e aos meus Pares que isso aqui não se trata de comissão externa, e eu quero gizar, pedir a V. Exª a diligência necessária. Isso aqui me cheira a uma comissão investigatória! Não existe essa figura no Regimento da Casa, ou a Casa abrirá um precedente, e vamos abrir várias comissões investigatórias. Mas vai-se acompanhar o quê? Uma verba que não veio? Não sei de quem é a razão; se foi perdida; se é do Governo Federal ou se é o resto a pagar ou não. Então, salvo melhor juízo, os melhores entendimentos desta Casa, não se trata de comissão externa. Portanto, eu quero gizar isso, e que a gente pudesse reunir os Líderes para tratar disso, porque pela porteira que passa um boi, passa uma boiada.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Só para corroborar com este tema, eu, na qualidade de Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude, já solicitei que seja realizada uma reunião para tratar exclusivamente deste tópico na Comissão.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Presidente, conforme o art. 78, a comissão externa será constituída pelo Presidente, com a incumbência expressa e limitada de representar a Câmara em eventos que tenham por objetivo o acompanhamento, desenvolvimento e aplicação de políticas públicas. Então, como é uma política pública, e nós estamos perdendo esse recurso - não é investigatório -, quero que, junto com os Vereadores, uma comissão externa vá a Brasília para tentar reverter a situação, e não para fazer uma investigação; senão teria pedido uma CPI. Muito obrigado.

 

O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Srª Presidente, ouvi atentamente o Ver. Sebastião Melo, bem como os Vereadores que o antecederam e quero anunciar que ontem, na plenária do Orçamento Participativo, na Região Leste, houve um conjunto de manifestações da comunidade buscando uma justificativa confiável, e o próprio Secretário da Juventude anunciou que terá outro Projeto, em outra área, com outros recursos. Nós queremos saber, sim, por que foi perdido esse recurso, onde está o Projeto e reverter essa situação. E o art. 78 ampara a postura e o trabalho da Câmara. Muito obrigado.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores; meus senhores e minhas senhoras, comissão externa para ir a Brasília? Nós temos uma Comissão de Finanças capaz de fazer a análise do problema, mas eu recomendaria à tal comissão externa que lesse os jornais do dia de hoje, porque está lá a explicação. No Projeto apresentado à Prefeitura, a área não era viável, não tinha como fazer; então, a Prefeitura teve que buscar outro terreno, fazer negociações para a aquisição do terreno, e, quando apresentou o Projeto na Caixa Econômica Federal, já não era mais possível. Portanto, a comissão externa deve ler o jornal de hoje e não precisa gastar o dinheiro do povo de Porto Alegre indo a Brasília. Saúde e PAZ!

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): A Comissão foi proposta, então, pelo Ver. Mauro Pinheiro, Líder do PT, e eu gostaria de sugerir aos Líderes que conversassem, porque aqui, nas várias manifestações, ficaram demonstrados o conjunto de dúvidas sobre o tema, a demanda da sociedade e também a providência que já foi tomada, como anuncia o Presidente da CECE. Então, eu gostaria que os Líderes conversassem e que nós pudéssemos definir o formato já na segunda-feira, na reunião de Mesa e Lideranças. Alguma providência, esclarecimento, a Casa tem que tomar, e rápido. Acho que nós não podemos ficar omissos. Então, eu levaria o assunto para a Reunião de Mesa e Lideranças, mas pediria, Ver. Mauro, que V. Exª construísse, junto com os Líderes, a melhor forma de termos agilidade para ter resposta, e, na segunda-feira, “batermos o martelo”. Pode ser assim? (Pausa.) Muito obrigada.

Antes de encaminhar o próximo Projeto, eu queria acolher os funcionários da Casa, se não me engano, em mobilização, e solicitaria ao Ver. DJ Cassiá, nosso Vice-Presidente, que verificasse qual a demanda. Solicito que V. Exª faça uma interlocução, enquanto ainda seguimos com a Sessão, para ver como encaminhamos. Em seguida, eu me desloco. Muito obrigada, Ver. DJ.

 

O SR. NILO SANTOS: Srª Presidente, eu quero deixar uma sugestão da nossa Bancada. Quando uma comissão vem de fora, normalmente a Casa estabelece uma comissão para recebê-la no Salão Nobre. Então, sugiro que os servidores também sejam recebidos por uma comissão, inclusive com a participação de V. Exª, que é quem tem o poder de decisão, juntamente com o Ver. DJ Cassiá, que está a par de tudo o que está ocorrendo. (Palmas.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Ver. Nilo, Vereadores, funcionários, se não me engano, nós temos agendada, para amanhã ou sexta-feira, uma nova reunião de negociação, mas, ao final da Ordem do Dia, que é bastante curta, independentemente da reunião de negociação, se os funcionários entenderem que precisam ser recebidos hoje, nós poderemos recebê-los. Acho que a possibilidade é tranquila.

 

O SR. DJ CASSIÁ: Desculpe, Presidente, vou fazer uma proposta, como Vice-Presidente desta Casa, membro da Mesa Diretora: que os funcionários sejam recebidos agora. Que sejam recebidos agora! (Palmas.)

 

O SR. NILO SANTOS: Srª Presidente, já temos precedentes nesta Casa, de pararmos a Ordem do Dia para fazer esse tipo de atendimento. Então, já temos realizado esse tipo de intervenção. Até mesmo, Srª Presidente, já ocorreu de pararmos em meio a uma votação, na Ordem do Dia, para atender a demandas de comunidades, e a demanda dos servidores é prioritária também.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não. Ver. Nilo...

 

O SR. NILO SANTOS: Já aconteceu, sim, Srª Presidente. Aconteceu.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Solicito ao Ver. DJ Cassiá, Vice-Presidente, que acompanha todas as reuniões de Mesa e Lideranças e sabe o apelo que todos os Líderes têm feito, que mantenhamos a Ordem do Dia... Nós não demoraremos, e eu gostaria de manter para podermos, em seguida, conversar com os funcionários. São Projetos que temos em avaliação.

 

O SR. MARIO FRAGA: Pelo PDT, eu queria falar que podemos parar a Sessão agora. E eu acho justo a Sessão parar agora. Pela Liderança do PDT. (Palmas.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Está registrado, Ver. Mario Fraga, mas eu vou manter a Ordem do Dia.

 

O SR. DJ CASSIÁ: Eu mantenho a minha posição de receber os funcionários.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Por favor, Ver. DJ, se o senhor quiser se deslocar, vai recebendo, enquanto...

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Srª Presidente, eu acho que é fundamental a presença dos outros Líderes partidários na reunião. O nosso Partido quer estar presente na comissão de negociação e receber a pauta dos trabalhadores da Câmara Municipal. Podemos suspender a Sessão, recebê-los e voltar, porque os outros Líderes também têm acordo de suspender a Ordem do Dia.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Só um pouquinho, pessoal. Eu vou fazer o seguinte...

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Presidente, nós temos dois Títulos para votar e podemos combinar entre...

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Eu gostaria de interromper e chamar os Líderes aqui, por favor.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Presidente, temos dois Títulos para votar, é só fazer um acordo de ninguém discutir e, em menos de cinco minutos, terminaremos a Sessão, Ver. Nilo Santos. São dois Títulos. Combinamos não discutir, votamos e atendemos aos funcionários.

 

O SR. DJ CASSIÁ: Presidente, nós paramos a...

 

(Som cortado, conforme determinação da presidência dos trabalhos.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Solicito que os Líderes se aproximem, por favor. Por favor, Ver. DJ Cassiá.

 

(Manifestação fora do microfone do Ver. DJ Cassiá. Inaudível.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não, eu gostaria de conversar aqui.

Estão suspensos os trabalhos.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 15h13min.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 15h17min): Estão reabertos os trabalhos.

Conforme o acordo de Lideranças, nós vamos tratar dos dois Projetos, que são dois Títulos, e foi adiado o Projeto para discussão.

O Ver. Nilo Santos está com a palavra.

 

O SR. NILO SANTOS: Srª Presidente, para nos organizarmos, a Bancada do PTB concorda com a votação dos dois Títulos, desde que não haja encaminhamentos. Em cinco minutos, nós conseguimos aprovar os Títulos, apenas os Títulos, Srª Presidente, sem discussão e sem encaminhamento.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 4338/10 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 042/10, de autoria do Ver. Paulo Marques, que concede a Comenda Porto do Sol à Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Rio Grande do Sul – OAB/RS.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Luiz Braz: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CECE. Relator Ver. Tarciso Flecha Negra: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 02-05-11.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PR nº 042/10. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Professor Garcia, o PR nº 042/10. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 28 votos SIM.

 

O SR. MARIO FRAGA: Vereadora, obrigado. Eu só não encaminhei o Projeto pelo acordo, mas eu queria dar os parabéns ao Ver. Paulo Marques, sempre Vereador desta Casa, pela bela iniciativa que teve. Obrigado, Vereador.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO NOMINAL

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3000/10 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 142/10, de autoria do Ver. Waldir Canal, que concede o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre ao senhor Antônio Augusto Mayer dos Santos.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Bernardino Vendruscolo: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável de dois terços dos membros da CMPA - art. 82, § 2º, V, da LOM;

- votação nominal nos termos do art. 174, II, do Regimento da CMPA;

- incluído na Ordem do Dia em 01-06-11 por força do art. 81 da LOM.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em discussão o PLL nº 142/10. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal o PLL nº 142/10. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 29 votos SIM.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Primeiramente, para consignar a unanimidade, assinalo que os 29 votos correspondem a todos os Vereadores presentes.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Sim, foi aprovado pela unanimidade dos presentes.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Em segundo lugar, da mesma forma que no Projeto anterior, não encaminhei a votação deste Projeto - teria todas as razões para encaminhá-lo - para cumprir o acordo feito de que não faríamos nenhum pronunciamento, a fim de acelerar as discussões e para a senhora e as Lideranças poderem receber os funcionários em seu gabinete.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Muito obrigada, Ver. Reginaldo Pujol.

 

O SR. WALDIR CANAL: Vereadora, somente quero agradecer aos nossos Pares.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Obrigada, Ver. Waldir Canal.

Registro o voto SIM do Ver. Elói Guimarães, ficando, então, como resultado da votação, 30 votos SIM.

Em votação o Requerimento, de autoria do Ver. Tarciso Flecha Negra, solicitando o adiamento da discussão do PLL nº 082/10 por três Sessões. (Pausa.)

Ver. Tarciso, o seu Projeto havia sido elencado como o mais substancial a ser votado hoje. O senhor quer se manifestar antes da votação?

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA (Requerimento): Sim, Srª Presidente, eu pedi o adiamento da discussão do Projeto por três Sessões, para nele incluirmos algumas emendas, com o intuito de melhorá-lo e de a gente poder votar com tranquilidade.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Tarciso Flecha Negra, solicitando o adiamento da discussão do PLL nº 082/10 por três Sessões. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 15h25min): Está encerrada a Ordem do Dia.

Solicito aos Líderes de Bancada que se aproximem da Mesa para definirmos o andamento dos trabalhos e quem vai receber os municipários. (Pausa.)

Então, Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, resolvemos, em conjunto, que não manteremos, neste momento, a ordem dos trabalhos da Sessão. Vamos suspender a Sessão para receber os funcionários e, após, retornaremos ao plenário.

Convido as Lideranças para, junto com a Mesa Diretora, receberem uma comissão dos funcionários da Câmara (Palmas.), deixando muito claro aos funcionários que nós, em nenhum momento, nos fechamos ao diálogo. Ao contrário, já tivemos a primeira reunião de negociação e a primeira discussão, na Mesa, sobre a pauta de reivindicações. Vamos ouvi-los e manter as reuniões de negociação que estamos fazendo. Para a semana que vem, na segunda-feira, pela manhã, está pautado o retorno de vários elementos para avaliação na Mesa Diretora, para evoluírem na pauta de reivindicações.

Está suspensa a Sessão para recebermos uma comissão do Sindicato na nossa sala.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 15h29min.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon – às 16h27min): Estão reabertos os trabalhos da presente Sessão. Quero dar uma informação aos Srs. Vereadores: neste momento, os municipários da Câmara realizam uma reunião com a Comissão de Negociação, reunião já prevista, já marcada anteriormente, já é a segunda reunião com a Comissão de Negociação, nós escutamos os municipários, que apenas reafirmaram que querem que a pauta seja atendida e que evolua. A reunião de Mesa havia discutido na segunda-feira e voltará a discutir nesta próxima segunda para, quem sabe, tomar as decisões finais e evoluir em cada um dos pontos da pauta de reivindicações. Nós dialogamos com os funcionários sobre o fato de que, em alguns pontos importantes, já houve evolução, como os 32% de reajuste da GIT, Gratificação de Incentivo Tecnológico, como a consultoria para constituição do Plano de Carreira. A Comissão, Ver. Tessaro, que funcionou no ano passado chegou à conclusão de que precisa de uma assessoria, não tinha uma proposta para a Mesa este ano, e essa assessoria já está sendo encaminhada à contratação, a partir da definição deles, e o concurso. São três temas que já têm evolução. Neste momento, acontece uma reunião de negociação, para que, depois, a Mesa possa tomar as decisões finais, ou semifinais, na segunda-feira.

O Ver. Airto Ferronato está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Srª Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, nós, do PSB, tivemos, na segunda-feira passada, à noite, aqui na Câmara, uma reunião do nosso Diretório Municipal. Fizemos a nossa reunião no nosso conhecido Plenarinho, que estava cheio. Tivemos uma reunião de Diretório bastante concorrida. E queremos dizer que hoje nós, com satisfação e muito orgulho, estamos governando interinamente o Estado do Rio Grande do Sul com o nosso companheiro e amigo Vice-Governador Beto Grill. Nós fomos o Partido, no Estado e no País, que mais cresceu. E aquele crescimento decorrente das urnas da última eleição ainda hoje mobiliza e faz crescer, cada vez mais, o Partido no Estado, no País e aqui em Porto Alegre também; o crescimento é expressivo e continuado. Nós elegemos seis governadores no País. Ontem, com a presença do nosso Vice-Governador Beto Grill, Governador interino, na reunião que se teve em Brasília para tratar de questões com a Presidente Dilma, nós estávamos representados por sete governadores.

Nós elegemos três Deputados Estaduais e três Deputados Federais. Com a ascensão do Deputado Federal Beto Grill, o segundo mais votado do Estado, no comando da Secretaria de Infraestrutura, hoje nós estamos com sete Deputados: quatro federais, com a presença do jovem Deputado Luiz Noé, e três estaduais. Nós temos, sim, uma trajetória de Partido que cresce, repito.

Na reunião da segunda-feira, decidimos, pelo voto, que nós vamos postular, nas próximas eleições, para concorrer com a indicação de um nome para a presença majoritária, quer a Prefeito ou a Vice-Prefeito, da cidade de Porto Alegre. Como não é novidade nenhuma, como é do conhecimento público, o Partido está inclinado e está bem-encaminhado para o apoio e para a coligação com a Deputada Manuela d’Ávila. Na votação que tivemos, na escolha que tivemos na segunda-feira, para a decisão de um nome para compor a chapa majoritária, quero dizer com alegria e envaidecido que o nome escolhido foi o da minha pessoa, já é do conhecimento de diversos colegas Vereadores da Câmara. Estamos aí, e mais: somos leais e pés-quentes! Essa também é uma informação interessante, concorremos com o Vice ao Governo do Estado e vencemos as eleições. Agora, a Prefeito de Porto Alegre, com o Vice e o meu nome, venceremos também as eleições. Era isso o que queria registrar. Um abraço a todos e obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Aldacir José Oliboni está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pela oposição.

 

O SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI: Nobre Presidente, Verª Sofia Cavedon; colegas Vereadores e Vereadoras; público que acompanha a nossa Sessão no dia de hoje, eu queria fazer uma manifestação em defesa do Projeto de Lei apresentado pelo Governo do Estado com relação à reestruturação do IPERGS - Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul -, Ver. Elói Guimarães. Todos os Partidos tentaram fazer alguma coisa para melhorar não só a qualidade do atendimento. Quero dizer também que é possível, sim, o IPE ter vida, e vida longa, até porque um dos convênios, eu diria, depois do SUS, mais importantes para os prestadores de serviço é o IPERGS, em termos de faturamento e de atendimento à população.

Essa nova ideia trazida corajosamente pelo Governador, através do Presidente do IPE, Valter Morigi, é de extrema importância, porque quem ganhar mais pagará mais; quem ganhar menos pagará menos, isto é, quem ganhar acima de R$ 3.600,00 pagará uma taxa de 16%; quem ganhar menos que esse valor não pagará ou pagará a taxa hoje vigente. Não é isso talvez que preocupa a grande maioria dos usuários do IPE; o que os preocupa é uma remodelação que atinge o cidadão que está lá no Interior e que talvez não tenha um médico, Dr. Raul, que atenda de fato pelo IPE, que não fique cobrando uma parte além do IPE e que não fique dizendo que baixar pelo o IPE não convém, porque ele vai ganhar pouco. Mas e o juramento que o nobre colega médico - com todo o respeito -, fez? Será que isso é pertinente num momento desses, em que se vai salvar uma vida? Vai ganhar menos? Vai ganhar menos, mas vai salvar uma vida humana.

Talvez o que falta para o IPE é uma remodelagem que melhore um pouco o valor das consultas, dos procedimentos, da baixa hospitalar, para que isso motive o profissional a atender, de fato, o credenciado do IPE, porque, se o SUS paga pouco, e poucos querem atender; se o IPE, que é um convênio do Estado, paga pouco, e poucos querem atender, o que será do amanhã? Vamos todos para planos de saúde, Ver. Airto Ferronato? Não dá!

A população, que paga imposto caro, tem o direito de exigir dos governantes, sejam quem forem, uma melhor adequação dos serviços públicos. O IPE não deixa de ser um serviço público, porque, inclusive, muitos são os que pagam uma receita significativa. Então, nos mesmos moldes do SUS, o IPE, sem dúvida nenhuma, vai trabalhar nessa direção, porque não é justo que o médico credenciado do SUS atenda a uma consulta/mês simplesmente para continuar credenciado no SUS, para atrair pacientes para ele. Isso é condenável! E aí eu concordo com o Governador, concordo o Presidente: descredenciar esses cidadãos profissionais, que têm todos os seus méritos, mas que estão pegando o lugar de outro, Ver. Elói, não é justo - e são centenas que estão na fila para serem credenciados. No Interior, são muitos os profissionais que querem se credenciar, mas, infelizmente, na cidade grande, na Capital, são muitos os que fazem de conta e que não utilizam esse instrumento como forma de honrar a sua profissão, a sua luta.

Então, quero me solidarizar com esta ideia de uma reestruturação do IPE e de fato consolidá-la. Claro que tem que haver esta ideia concretizada, de uma maior alíquota, mas não podemos esquecer de que o usuário quer é mais possibilidades, é uma melhor universalização dos credenciados para que sejam, num universo menor, da Grande Porto Alegre e do Interior, os serviços descentralizados; que o IPE seja regionalizado no atendimento e que as Prefeituras também possam fazer essa parceria com o Estado, cedendo funcionários, credenciando também os trabalhadores e possibilitando que todos possam ter - pelo SUS ou pelo IPE ou por um plano de saúde melhor e para aqueles que assim podem pagar - opções mais plausíveis. E o IPE, com certeza, é um convênio que deve ser mantido, é o instrumento que a população, com certeza, valoriza muito como funcionário público.

Portanto, o nosso apoio à nova ideia do Governo do Estado. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Idenir Cecchim está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. IDENIR CECCHIM: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; senhores Vereadores, eu ocupo a tribuna hoje para saudar um profissional muito competente. Falo do Sérgio Zimmermann, Secretário Adjunto do DEP, que ontem foi eleito Presidente da Sociedade de Engenharia de Porto Alegre.

Vossa Excelência, Ver. João Dib, que é engenheiro, sabe da importância que a Sociedade de Engenharia tem no congraçamento da categoria. É uma sociedade muito querida da cidade de Porto Alegre, onde os profissionais se encontram, discutem. A Sociedade de Engenharia não é só uma sociedade social. Lá, reúnem-se profissionais competentes, que dão muitas sugestões para a cidade de Porto Alegre. A Sociedade tem uma história importante, e eu tenho certeza de que o Sérgio Zimmermann será um bom presidente e vai fazer da Sociedade de Engenharia a sociedade de sempre, aquela de que Porto Alegre sempre se admira e com quem muitas vezes se aconselha.

Eu queria aproveitar esse ensejo para dizer que a Cidade inteira está esperando por uma solução do diálogo com os engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Porto Alegre. O Executivo não pode atender a todas as reivindicações que acontecem, mesmo que sejam justas. O Executivo não tem como atender, mas acho que, através do diálogo, pode-se achar uma solução de produtividade, alguma coisa que possa atender aos profissionais, mas que deixe a Prefeitura na condição principal, que é a de poder atender, ter condições de atender. Certamente, o Prefeito queria atender de pronto às reivindicações, mas acho que, com um bom diálogo, vamos conseguir uma solução para esses profissionais importantes da cidade de Porto Alegre, para que eles possam exercer as suas atividades, fazendo a Cidade andar. A Cidade está parada; acho que a população está esperando alguma solução. Não são somente empresas grandes que estão esperando, mas também as empresas pequenas, pessoas esperando o habite-se para suas moradias, que se dê encaminhamento de DM, enfim, uma série de acontecimentos, de obras que precisam ter solução. E a cidade de Porto Alegre, os cidadãos de Porto Alegre esperam, sinceramente, que termine essa paralisação através de boas reuniões, de um bom diálogo, e que não haja nem vencidos, nem vencedores, mas que o bom-senso vença.

Eu não queria falar sobre o assunto, mas vi o Ferronato entusiasmado aqui com a sua candidatura a Vice-Prefeito na chapa da Manuela d’Avila. A primeira coisa que me ocorreu foi que “caiu a casa” entre o PSB e o PT, Verª Fernanda. O Ver. Ferronato vem aqui e já se lança, direto, como Vice da Deputada Manuela. Parece que disse até, aqui na tribuna, que vai dar algumas Secretarias para o PT. Eu não acredito nisso, porque, certamente, o PT, com a sua grandeza, deverá ter uma posição mais firme nessa eleição.

Quero dizer que nós, do PMDB, estamos no Governo ainda, estamos firmes na aliança que nós temos desde a eleição do Prefeito Fogaça, e não escolhemos ninguém, nem para ser Vice de alguém, nem para ser Prefeito; estamos acompanhando o Prefeito Fortunati e, na hora oportuna, vamos falar sobre este assunto.

Agora, para terminar, Verª Fernanda, eu li na Internet - com esta mania que a gente tem de estar acompanhando os fatos minuto a minuto - que hoje já tem mais um assunto: uma Senadora do PT pediu a saída do Ministro, pediu a saída do Ministro Palocci do nosso Governo. O nosso Vice Michel Temer, que teve uma postura firme, quando o Palocci...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Verª Sofia, nossa Presidente; demais Vereadores, Vereadoras; público das galerias; público do Canal 16; TVCâmara, venho aqui, Ver. João Dib, V. Exª, que é o Líder do Governo, fazer um apelo a V. Exª, que é sabedor de que, há muito tempo, tenho denunciado que a empresa Walmart do Brasil abriu um protocolo para abrir um Sam’s Club na Cavalhada, nº 4656, na cidade de Porto Alegre. O Sam’s Club é uma espécie de um grande varejão, onde é vendido todo o tipo de produto; é um clube de compras, Ver. Dib. E eu, por diversas vezes, estive nesta tribuna dizendo que isso não poderia acontecer não por ser a empresa Walmart, mas pelo fato de o Sam’s Club ser um varejo.            

E nós temos a cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, que diz: “código e descrição da atividade econômica principal, comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados”.

E, como todos nós sabemos, existe a Lei nº 523/05, em Porto Alegre, que limita a construção de lojas de supermercados ao tamanho de 2.500 metros quadrados, na cidade de Porto Alegre, sendo que apenas em algumas regiões ainda podem ser construídas lojas dessa envergadura.

E, portanto, na Cavalhada, nº 4656, Dr. Raul, que me ouve com atenção, não se poderia construir uma loja dessa dimensão, por se tratar de um desses locais.

Este Vereador, quando soube do trâmite da empresa Walmart, fez uma reunião com o Prefeito José Fortunati, junto com vários comerciantes da região, preocupados com a chegada desse grande empreendimento. E não só por ser um grande empreendimento, mas, sim, porque existe uma Lei Complementar, a de nº 523/05, que proíbe a construção de lojas dessa envergadura na Av. Cavalhada.

E agora, o que tem me preocupado, Ver. Dib, é que, na semana passada, saiu uma notícia no jornal dizendo que, em breve, será inaugurado o início das obras lá. E, como sabemos, existe uma Lei que proíbe a construção de supermercados com mais de 2.500 metros quadrados.

Então, estou muito preocupado e quero que o nobre Ver. João Antonio Dib, como Líder do Governo, nos dê a informação, nos diga se a informação desse jornal está correta, porque eu não acredito que a Prefeitura de Porto Alegre permita isso, Ver. Cecchim, que foi Secretário Municipal da Indústria e Comércio, e sabe que é proibido construir loja de varejo com mais de 2.500 metros quadrados.

Então, eu acredito que a informação desse jornal deve estar equivocada, porque tenho certeza de que a Prefeitura Municipal não será contra uma Lei desta Casa, não permitirá a construção de um supermercado com mais de 2.500 metros quadrados, que é o caso do Sam’s Club - e aqui se fala em 8.000 metros quadrados na cidade de Porto Alegre -, quando se tem uma Lei da Câmara Municipal, votada por estes Vereadores. E inclusive há uma Emenda do Ver. Luiz Braz, que foi votada aqui nesta Casa, posteriormente, acrescentando também a palavra “atacado”. Nem mesmo atacado e varejo podem ser construídos na cidade de Porto Alegre com mais de 2.500 metros quadrados.

Então, eu não entendi quando li esse jornal, em que consta que, em breve, teríamos uma loja do Sam’s Club em Porto Alegre, na Av. Cavalhada. Eu acho que isso deve estar equivocado, Ver. Brasinha, e tenho certeza de que o Executivo Municipal não vai cometer o erro de autorizar a construção de um supermercado com mais de 2.500 metros quadrados na cidade de Porto Alegre, quando há uma Lei vigente, votada por estes Vereadores, seria um confronto a esta Casa, e espero que seja revisto o fato de se realmente está correta a notícia desse jornal.

Não dá para admitir que seja descumprida uma Lei Municipal, a Lei nº 523/05, Ver. João Antonio Dib, que proíbe a construção de lojas com mais de 2.500 metros quadrados naquela localidade.

Portanto, eu faço um apelo ao nosso Líder do Governo, para que ele faça contato com o Governo para esclarecer esse fato. Não é admissível que não seja cumprida uma Lei votada por estes Vereadores. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores, eu venho a esta tribuna, mais uma vez, para sempre engrandecer o empresário gaúcho, o empresário que realmente faz pelo Rio Grande e faz por Porto Alegre. Também quero aproveitar e dizer que recebo visitas - minha esposa e minha irmã estão aqui. Obrigado por estarem nas galerias.

Volto a dizer que hoje, de manhã, Ver. Cecchim, eu estava passeando lá no Bairro e olhando o que está acontecendo, as coisas boas.

Ver. Idenir Cecchim, eu fui lá na Av. Grécia. Há poucos dias, nós estávamos lá no Bourbon Wallig, junto com o Prefeito e o Secretário, que autorizaram a duplicação da Av. Grécia. A cada dia que V. Exª passar lá, vai ver que está andando cada vez mais rápido. Por isso, Ver. Tessaro, quando eu falo num grupo como é o Zaffari, o Bourbon, que têm pessoas com dignidade, trabalham para o Rio Grande e dão muito emprego, muito emprego! Esses são os verdadeiros empresários sérios, não brincam, não são como aqueles que vêm lá do outro lado do mundo, quebrando todo o mundo aqui. Há poucos minutos, o Ver. Mauro Pinheiro estava aqui falando. Eu sou contra eles, Vereador! Sou a favor daquelas empresas gaúchas, que são do Rio Grande, que se estabelecem, crescem e dão emprego. Eu quero aproveitar para mostrar... (Mostra fotografia.) Olhem o que já é o Bourbon Wallig! Quantas vagas, quantos empregos, quantas oportunidades esses empresários de qualidade, do Zaffari, dão aos porto-alegrenses e ao Rio Grande todo. Vereador Dib, o senhor, que foi Prefeito desta Cidade, sabe o quanto é importante o Grupo Zaffari; é um grupo que trabalha pensando, enfim, olha de um outro ângulo. (Mostra fotografia.) Vereador Dib, olhe como a Av. Grécia está ficando! Quantas pessoas estão trabalhando, o que é a rapidez da obra deles! Eles fazem um trabalho fantástico. Olhe aqui, na ponta da Av. Grécia, quase chegando no Carrefour, o concorrente deles. Eles vão trazer a Av. Grécia até o Carrefour. Até o Carrefour vai ser beneficiado com essa Av. Grécia. Só que o Carrefour nunca pensou nos pequenos, nunca pensou! O Carrefour, literalmente, onde se instala, quebra todo o mundo. As empresas que estão naquele Bairro, naquele local, têm tempo já determinado, Ver. Tessaro; pode ter certeza, é de três a cinco anos para quebrar. No IAPI - com aquela negociação que foi feita na época em que o Governo do PT comandava a cidade de Porto Alegre -, hoje, se andarmos pelo Bairro, veremos que tem padaria que não tem mais um funcionário, não tem nada, nem o que vender, porque quebrou graças ao Carrefour, que veio e se instalou. E ainda vem mais o Nacional, que é da mesma linha deles.

Então, eu quero dizer que sou contra essas megaempresas, esses grandes lá de fora. Vou continuar falando sempre, defendendo o empresário gaúcho, o empresário que pensa na qualidade, que pensa nas pessoas e que pensa nos seus funcionários. Isso é o Zaffari. Então, Ver. Dib, pode ter certeza absoluta de que o Zaffari caminha na linha certa. E se tiver um único Vereador, um dia, para defender e pedir que as empresas gaúchas invistam mais aqui e não invistam lá fora, como vêm aqueles de lá para cá para quebrar os pequenos, eu vou estar defendendo sempre os grandes, mas do Rio Grande, empresa gaúcha, e não empresa que vem de fora. Um abraço para o meu amigo que está ali, do DMLU. Seja bem-vindo!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. Nº 1835/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 057/11, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que inclui a efeméride Semana Municipal de Prevenção e de Combate à Hipertensão Arterial no Anexo à Lei nº 10.904, de 31 de maio de 2010 – que institui o Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre e organiza e revoga legislação sobre o tema –, e alterações posteriores, que será realizada na semana que incluir o dia 26 de abril.

 

PROC. Nº 1842/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 058/11, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Pedro Arnimo Rech o logradouro público cadastrado conhecido como Rua 6042, localizado no Bairro Lomba do Pinheiro.

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 1714/11 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 053/11, de autoria do Ver. Bernardino Vendruscolo, que inclui inc. XIV no caput do art. 2º da Lei nº 7.855, de 25 de setembro de 1996 – que oficializa, no âmbito do Município, a Semana Farroupilha e dá outras providências –, e alterações posteriores, ampliando o rol de instituições com representação na Comissão Especial responsável pela programação da Semana Farroupilha.

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) O Ver. Adeli Sell está com a palavra para discutir a Pauta. (Desiste.) O Ver. Dr. Raul Torelly está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. DR. RAUL TORELLY: Vereadora-Presidente Sofia, Sras Vereadoras; Srs. Vereadores; todos os que nos assistem, este momento de Pauta é justamente quando temos um contato inicial, nesta Casa, com os Projetos importantes que vão tramitar pelas Comissões, virão a este Plenário, e nós vamos ter que nos posicionar sobre eles. Eu vejo que, no dia de hoje, nós temos um Projeto muito interessante da área da Saúde, que está propondo uma semana de prevenção e também que a gente se foque no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Eu diria que a hipertensão é um dos grandes malefícios do mundo moderno, porque, nas últimas décadas, essa é a doença crônica que mais traz problemas de saúde ao ser humano. Depois, temos o diabetes, as doenças que vêm com a idade. A hipertensão ataca órgãos fundamentais do ser humano - o cérebro, o coração, a retina, os rins -, e isso é feito de uma maneira insidiosa, de uma maneira que vai se acumulando ao longo dos dias, das semanas, dos anos, e acaba trazendo uma insuficiência progressiva que pode, muitas vezes, levar o ser humano - e leva - à morte ou deixar sequelas importantíssimas.

Então, nós temos que estimular as pessoas para que elas vejam, saibam a sua pressão arterial, meçam a sua pressão e tenham a exata dimensão do que é possível fazer para diminuí-la. Aí nós entramos na questão fundamental, que são os hábitos alimentares, pois nós sabemos que a hipertensão arterial essencial tem muito a ver com o excesso de sal no organismo. Então, desde cedo, na nossa vida e, fundamentalmente, depois de uma certa idade, nós temos que diminuir muito a quantidade de sal, porque todos nós sabemos que o sal faz as pessoas incharem, leva líquido para dentro dos vasos, aumentando a pressão arterial daqueles que são propensos a isso. E essa pressão, ao longo dos anos, causa insuficiência renal, levando pessoas à hemodiálise, causa insuficiência cardíaca, levando pessoas, muitas vezes, até um transplante cardíaco, quando não a um tratamento difícil, forte, porque traz uma grande dependência, dá falta de ar, dispneia, que é o termo médico usado, dá extremo cansaço, sem falar que pode atingir o sistema nervoso central, levando à cegueira parcial ou total. Os acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos ocorrem muito em decorrência do descontrole da pressão arterial. Então, nós temos que saber que precisamos atacar profundamente as causas e o dia a dia da pessoa que sofre de hipertensão. Temos que fazer com que, cada vez que os médicos e as pessoas ligadas à área da Saúde tiverem uma oportunidade, eles façam essa divulgação. E este Projeto faz basicamente isto, faz um momento de reflexão, de prevenção, de divulgação, nos puxa para o tratamento da hipertensão, e isso é fundamental, porque quem de nós não é hipertenso? Ou é hipertenso, ou tem hipertensos na sua família, o que é extremamente frequente. Então, precisamos estimular os bons hábitos alimentares, o exercício físico moderado, sob supervisão médica, e que a pessoa faça o seu check-up, pelo menos anual, para saber como é que estão as suas condições de saúde, se a sua glicemia está boa, se o seu colesterol está bom, como é que está o seu funcionamento, porque, na realidade, nós dependemos desse corpo físico que Deus nos deu, que nossos pais nos oportunizaram, e precisamos tratar dele muito bem. Muito obrigado. Saúde para todos!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores; meus senhores e minhas senhoras, no dia de ontem, à Comissão de Finanças compareceram o Secretário da Fazenda e o Coordenador do Gabinete de Programação Orçamentária, respectivamente o Dr. Urbano Schmitt e o Dr. Ilmo Wilges, com seus assessores e prestaram contas da execução orçamentária do primeiro quadrimestre. Essa é uma disposição orgânica que, sistematicamente, a Prefeitura tem cumprido. Eu devo dizer que elogiei a execução orçamentária da Prefeitura, quando verifiquei que, na parte da própria Prefeitura, dos seus serviços, da sua arrecadação, a coisa está funcionando bem: o IPTU foi arrecadado dentro do previsto, o ITBI cresceu razoavelmente, o ISSQN cresceu, mas as transferências para o Município, essas, realmente, estão bastante preocupantes. E o Ver. Dr. Raul Torelly falava agora em saúde, em hipertensão arterial, e aí reside a minha maior preocupação. Os recursos que deveriam vir do Governo Federal para a Saúde estão abaixo dos duodécimos que se previam para o primeiro quadrimestre. Há um déficit razoável de recursos; quanto mais se exige para a Saúde, menos recurso se recebe da União. Sobre esse problema - hoje eu ouvia pelo rádio -, o Presidente da Famurs dizia que todos os Municípios reclamam da mesma coisa. A União retém 70% ou mais dos recursos e não manda para a Saúde aquilo que deveria mandar.

Por outro lado, o Governo Federal tem segurado a votação da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, que é do ano 2000. Nós estamos no ano de 2011, e eu vi, em 2008, o Líder do Governo dizendo que o Governo não queria que fosse aprovada a regulamentação da Emenda nº 29, que daria recursos aos Municípios e aos Estados, principalmente aos Municípios. Em 2009, eles votariam, segundo o Governo, porque 2008 era o ano da eleição; em 2009, a Câmara Federal não falou no assunto. Em 2010, os Prefeitos foram a Brasília em grande número e, unidos, pediram que fosse votada a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29. Outra vez o Governo disse que não era para votar.

O Governo gasta 4% na Saúde, quando, de acordo com a Emenda Constitucional, deveria ser 10%. Por isso, Porto Alegre, no primeiro quadrimestre, recebeu para o SUS menos do que previa.

Por outro lado, há uma preocupação também quanto à arrecadação do ICMS no Estado, que também é uma transferência que tem valor bastante grande e é deficitária, assim como acontece com o IPVA. Portanto, a Prefeitura, com recursos próprios, está indo bem, está mantendo os serviços, mas os recursos transferidos não estão acontecendo como deveriam acontecer, como se espera de um Governo bem organizado, que não é o caso do Governo Federal. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Dr. Thiago está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. DR. THIAGO DUARTE: Ilustre Presidente, ilustres Vereadores, eu venho a esta tribuna com o objetivo de mencionar e destacar algumas coisas que têm ocorrido dentro e fora desta Casa.

Quero destacar a nossa reunião de ontem da Comissão de Saúde, Ver. Oliboni e Ver. Dr. Raul, que participa da Semana do Meio Ambiente da Cidade, e dizer que eu fiquei muito satisfeito ao receber aqui verdadeiros estudiosos do tema das águas. Quero destacar o que foi falado aqui pelo Professor da Universidade Federal - Professor Doutor -, que está na capa, hoje, do Jornal do Comércio, destacando que 100% da água da Cidade é potável e que, felizmente, podemos ter tranquilidade com relação a isso.

Também gostaria de enfatizar o trabalho que foi apresentado aqui pelo DMAE, que nós já havíamos acompanhado quando da visita ao Pisa - Programa Integrado Socioambiental. E aqui foi mostrada a evolução do DMAE nesses oito anos de gestão do Secretário Presser, a quem quero dar o meu mais profundo abraço, porque continuou um trabalho que já estava sendo desenvolvido lá.

Também quero destacar que ontem nós estivemos, Ver. Tessaro, lá no Exército e tivemos a oportunidade de reencontrar o ex-Senador Zambiasi inaugurando uma nova estrutura para a Equoterapia lá - Emenda Parlamentar que o Senador Zambiasi destinou ao Exército. A Equoterapia é a terapia com o cavalo, principalmente para crianças portadoras de deficiência, principalmente para aquelas que têm deficiência mental e maior dificuldade cognitiva. Essa terapia tem feito a diferença não só para essas crianças - ontem a gente pode documentar e ver -, mas também para as famílias desses indivíduos. Então, crianças que tinham paralisias cerebrais, que tinham grande dificuldade de ambulação, passaram, com a equoterapia, a partir de um tratamento - que é lento, mas que, sem dúvida nenhuma, acresce muito a essas crianças -, depois de alguns meses, inclusive, a terem mais independência. Então, eu quero aqui parabenizar o Exército, parabenizar o grupo de equoterapeutas, parabenizar o Senador Zambiasi por essa sensibilidade.

Quero também, na mesma linha do Ver. Dr. Raul, lembrar que ontem foi o Dia Internacional de Luta Contra o Tabaco. Quero dizer a todos aqui que muito se discute, na questão do tabaco, entre mercado e entre as doenças do tabaco. O que sairia mais caro? Seria perder essa indústria do tabaco ou tratar as consequências do hábito de fumar? Quero dizer que cada R$ 3,00 gastos em saúde com o tabaco acaba rendendo à sua indústria R$ 1,00; então, até sob o ponto de vista econômico, é muito mais barato a gente incentivar a parada do hábito de fumar.

E quero voltar, Dr. Raul, a um Projeto que foi seu e do Ver. Beto Moesch, no sentido de que a gente possa voltar a discutir toda essa questão do hábito de fumar neste próximo ano.

Quero lembrar também que, na última Sessão Ordinária desta Casa, nós votamos o Projeto da Verminose e da Semana de Combate à Verminose, às Protozoonoses e aos Protozoários. Vi ontem, pela televisão, um protozoário que realmente não é de um País subdesenvolvido, é na Alemanha e na Espanha - o helicobacter pylori -, que já causou a morte de mais de 16 pessoas. Ou seja, a questão das parasitoses esta Casa enfrentou e, se fosse enfrentada, efetivamente, nesses outros países, certamente boa parte dessas mortes não teriam acontecido. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Aldacir José Oliboni está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. ALDACIR JOSÉ OLIBONI: Nobre Presidente, Verª Sofia Cavedon; colegas Vereadores, colegas Vereadoras; público que acompanha o Canal 16 neste momento, há poucos meses, vimos uma campanha nacional muito oportuna da Presidente da República, a nobre Presidente Dilma Rousseff, quando ela passou a liberar a medicação para todos os hipertensos e diabéticos, gratuitamente. E aí vou discorrer sobre uma pesquisa, nobre Ver. João Dib, que é muito oportuna não só porque muitos Vereadores aqui são hipertensos - e eu me incluo entre eles -, mas porque são milhões de brasileiros que, infelizmente, sofrem dessa doença, que precisa ser tratada, senão vamos cair numa situação - muito bem trazida aqui pelo colega Ver. Dr. Raul - de difícil controle, de poder até perder a vida.

Ver. Elói, ao redor do mundo, há em torno de um bilhão de pessoas com a doença já diagnosticada, sendo que, na Europa, há 1,9 milhões de pessoas com a doença, mas os números são bem maiores, porque 70% das pessoas desconhecem que são hipertensas. No Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em 2010, 23,3% dos brasileiros eram hipertensos. Entre as pessoas com mais de 55 anos de idade, o índice chega a 50%. A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 5% da população tenha até 18 anos de idade, e 3,5 milhões de crianças e adolescentes também sofram de hipertensão.

Um dado agravante na pesquisa realizada em 2010 pelo Ministério da Saúde refere-se a Porto Alegre, que aparece com a indesejável segunda colocação, com 25,5% dos porto-alegrenses hipertensos, atingindo principalmente 29,5% das mulheres e 20,7% dos homens. Então, vejam só, senhores e senhoras, criar um mecanismo de orientação pelo Poder Público, com toda estrutura que tem, com certeza é uma forma de informar os cidadãos, ao menos aqueles que têm hipertensão - segundo o Dr. Raul, todos que estão com pressão acima de 12/8. No meu caso, por exemplo, quando eu percebi que a pressão não baixava de 16, fui consultar um médico, fiz vários exames e realmente descobri que sou hipertenso. O mais louvável é que esse povo brasileiro, porto-alegrense, gaúcho, que não tem condições de comprar a medicação, agora a terá gratuitamente nas farmácias populares. Serão milhares de vidas salvas. Muitos desses cidadãos não têm acesso a uma simples verificação de pressão ou a um controle por 24 horas.

Então, a disponibilização de uma semana apenas ao ano - creio que o Poder Público fará muito mais, como já está fazendo nas Unidades de Saúde, no Programa de Saúde da Família - é mais uma forma de chamar a atenção do cidadão que, por ser hipertenso, tem que ter um controle, uma orientação médica.

Então, com certeza, esse Projeto vai para discussão nas Comissões, mas tenho certeza absoluta de que é um pequeno gesto, mas um gesto de grandeza absoluta, em que o Poder Público poderá orientar o cidadão a ir a uma farmácia popular com a receita, comprovando de que é hipertenso, hoje mesmo, e receber a medicação, sendo o mesmo para diabéticos, com medicação gratuita em todo o Território Nacional. Portanto, é uma homenagem àqueles que lutam pela Saúde, àqueles que lutam pela vida; é mais uma forma de um Vereador propor uma simples iniciativa, mas, com certeza, de enorme cunho social. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Elói Guimarães está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores e Sras Vereadoras, tenho, hoje, pela segunda vez na tribuna, ocupado-me com as iniciativas do Ver. Aldacir Oliboni. Eu, no Projeto anterior, do protetor solar, fiz-lhe severas críticas - que mantenho - e dizia a V. Exª que não era uma questão pessoal; aqui não existem questões pessoais; é uma análise, é uma visão política, uma análise do ponto de vista da legalidade, da constitucionalidade. Agora, eu venho à tribuna para elogiar a bela iniciativa, o bom Projeto, o constitucional Projeto que vai passar, não tenho dúvida, com a unanimidade da Constituição de Justiça, que é o Projeto de Lei do Legislativo nº 057/11, de autoria do Ver. Aldacir José Oliboni, que inclui a efeméride Semana Municipal de Prevenção e de Combate à Hipertensão Arterial - que institui o Calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre e organiza e revoga legislação sobre o tema e alterações posteriores -, que será realizada na semana que incluir o dia 26 de abril.

Isso é importante, e aqui o autor já analisou a importância, também o Ver. Dr. Raul, do alto da sua profissão de médico, chamou a atenção para os aspectos da hipertensão. Então, trata-se, efetivamente, de uma matéria extremamente importante porque chama atenção, Ver. Oliboni, previne um mal que vem se ampliando em face do modelo de vida que todos levamos, também a questão da alimentação e uma série de fatores que têm cobrado do ser humano, de forma exaustiva, a sua atuação pela sobrevivência. Então, é um Projeto que vai ter, inquestionavelmente, o apoio irrestrito da Casa, porque joga na prevenção, chamando a atenção para todos os malefícios que a hipertensão causa às pessoas e leva a situações fatais se não for controlada, se não for tratada. E a iniciativa de V. Exª joga para o conjunto da sociedade, da Cidade, a necessidade de se tomar “n” providências no sentido da preservação do maior bem do ser humano, que é a saúde.

Portanto, é um bom Projeto, nos estritos da legalidade, da constitucionalidade, e haverá de merecer de nossa parte e de todos, obviamente, os aplausos pela importância que o mesmo representa para todas as pessoas, independentemente de idade, porque hoje, segundo a Medicina, segundo os especialistas, a hipertensão tem atingido até crianças. Então, é um Projeto que, além de buscar a prevenção, é extremamente educativo à saúde, porque não há maior investimento para o ser humano do que investir na sua saúde. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Srª Presidente; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, entre os vários assuntos que estão em Pauta, em segunda Sessão e derradeira, na fase de discussão preliminar, Ver. Elói Guimarães, está o Projeto do Ver. Bernardino Vendruscolo, que inclui inc. XIV no caput do art. 2º da Lei nº 7.855, de 25 de setembro de 1996 - que oficializa, no âmbito do Município, a Semana Farroupilha e dá outras providências -, e alterações posteriores, ampliando o rol de instituições com representação na Comissão Especial responsável pela programação da Semana Farroupilha.

O que me chamou a atenção - é simples a proposição, ele inclui mais uma entidade -, Ver. Elói, e eu tenho que me dirigir especialmente a V. Exª, que já estava na Casa em 1996 e que me auxiliou no Projeto de Lei originário que oficializou a Semana Farroupilha no âmbito do Município de Porto Alegre, colocando, inclusive, como obrigatória a realização de uma Sessão Solene aqui na Câmara de Vereadores, entre os dias 13 e 20 de setembro e, inclusive, estabelecendo, mais tarde, por outra resolução, que, durante essa Sessão Solene, deveria ser entregue a Comenda Glauco Saraiva, que, num erro imperdoável desta Casa - e quero dizer que lamento não estar presente na ocasião, quando haveria de protestar -, foi extinta aquela Comenda que nos permitiu agraciar os verdadeiros estimuladores do Movimento Tradicionalista Gaúcho, entre os quais o Nico Fagundes, o Paixão Cortes, o Luís Meneses, meu conterrâneo, e tantos outros - ficaria a tarde enumerando. Eu mesmo propus em várias oportunidades, e V. Exª também.

Eu não vou oferecer reparos à proposta do Ver. Bernardino Vendruscolo, porque essa lei que propusemos, na oportunidade, já virou uma colcha de retalhos, tem mais coisa sublinhada do que escrita: revoga uma para colocar outra, e assim por diante. Não sei até se, em um determinado momento, nós não vamos ter que fazer consolidação das leis, estabelecendo, com clareza, uma lei geral que não precisa ser necessariamente a que eu propus em 1996, mas que seja uma lei bem clara.

Hoje, o Ver. Vendruscolo quer colocar também, no rol das entidades contidas no art. 2º, a 14ª, esta é a Associação dos Acampados da Estância da Harmonia. Associações têm proliferado; lamentavelmente, não dialogam entre si; pelo contrário, digladiam-se e criam um clima nada favorável ao movimento que nós pretendíamos, muito mais cultural do que festivo e de marketing. Hoje as pessoas querem fazer marketing em cima do tradicionalismo, quando o que queríamos era desenvolver a cultura. E há vários itens nessa Lei que aqui se encontravam desde o seu nascedouro e que, em nenhum dia, foram cumpridos aqui no Município de Porto Alegre, e o principal, Ver. Dib, era que, nesse período da Semana Farroupilha, teria que se fazer incursões nas escolas, esclarecendo o que foi o Movimento Farroupilha, que ser tradicionalista não é andar só de botas, bombachas, enfim, lenço; que há muito mais do que isso, é a cultura do Rio Grande que está em jogo. Hoje, no momento em que vejo, nos campos de futebol, o Hino do Rio Grande ser cantado com muito mais entusiasmo do que o Hino Nacional, a ponto, Vereador, de às vezes a banda estar tocando o Hino Nacional e o povo estar cantando o Hino do Rio Grande, numa prova de que...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): A partir deste momento, o Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Tudo isso está solidificado nas novas gerações do Rio Grande do Sul; é impressionante como elas são apegadas a essa tradição cultural, que nós vimos ser recuperada a partir dos anos 90, especialmente, já que, por muito tempo, até por decorrência histórica, havia sido banida no Estado Novo, quando a própria bandeira do Rio Grande foi queimada em praça pública junto com outros símbolos regionais deste País. Então, nessa recuperação histórica, nos sentimos muito felizes em ter aqui, em Porto Alegre, contando com o seu apoio, Ver. Elói Guimarães, e de outros companheiros na ocasião, deflagrado esse processo.

Eu quero, com muita antecedência agora, muita antecedência - nós estamos iniciando o mês de junho, e o evento Farrapo é em setembro -, desde já, alertar a Presidência de que vou elaborar uma série de proposições, que vou cobrar da Mesa da Casa e do Prefeito de Porto Alegre. O evento Farroupilha não há de ficar restrito à festa. Que bom que tenha festa, que tenha fandango, que tenha o Desfile Farroupilha, que tenha o acampamento nativista. Que bom, ótimo! Isso, inclusive, populariza, leva, avança a divulgação do tradicionalismo, mas por que não complementar com aquelas medidas culturais que nós propusemos? Essas próprias desavenças que ocorrem no acampamento nativista, a Câmara tem que mediar e, se possível, contribuir para que elas desapareçam. Que o Município, através da Secretaria da Cultura, seja muito mais presente e que uma disposição que há na Lei, que diz que o Município, com antecedência, tem que designar um responsável para acompanhar e apoiar esses eventos, seja efetivamente cumprida, pois não foi até o dia de hoje.

Por isso, Srª Presidente, usei todo o meu tempo para comentar este assunto. Não comentei a outra proposição que o Ver. Elói havia comentado, até porque eu deveria fazer o que vou fazer: subscrevo as suas posições, foram ajuizadas, corretas, especialmente partindo de V. Exª, que não me surpreende mais; eu, que sou um cativo da sua inteligência por longo tempo.

Concluo, Srª Presidente, agradecendo a sua gentileza, pedindo escusas ao Ver. Brasinha, que toma a sua atenção nesta hora, me oportunizando agradecer a fineza e a fidalguia com que decidiu a minha postulação de acoplar o meu período de Pauta a este pronunciamento que fiz em Liderança. Muito obrigado a Vossa Excelência.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Obrigada, Ver. Reginaldo Pujol. Não poderia ser diferente, porque V. Exª é sempre muito elegante e educado, e são valores importantes, apesar das divergências.

O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Ver. Dib, Srs. Vereadores, eu até aproveito para voltar a falar - o Ver. Reginaldo Pujol falou sobre o Hino Nacional: realmente, o Hino Nacional é um hino maravilhoso, bonito, mas, nas competições esportivas, é complicado. Eu acho que, quando o Hino Nacional é executado, tem que haver o maior respeito. Vejam bem: nos jogos do Grêmio e do Internacional, por exemplo, quando é tocado o Hino Nacional, Ver. Oliboni, a torcida fica cantando outra música que não tem nada a ver, às vezes até ofendendo, o que pode vir a prejudicar o Hino Nacional. Eu entendo essa lei do Ver. Nelcir Tessaro e não sou contra. Jamais. Aliás, eu só queria aperfeiçoar um pouquinho, para mudar, devido ao que está acontecendo, Vereador. Quando acontece um jogo de futebol, por exemplo, começa o Hino Nacional. Eu, por exemplo, canto junto, mas a outra torcida está lá cantando outra música que não tem nada a ver. E aí, onde está a cidadania? Eu acho que, a meu ver - até queria pedir a V. Exª que me ajudasse com esse Projeto, para nós aprovarmos -, o Hino Nacional e o Hino do Rio Grande devem ser cantados desde que seja um jogo de decisão, internacional, um campeonato brasileiro, porque eu já presenciei tantas coisas, que, se eu contar, vocês não vão acreditar. Então, eu convivo dentro da torcida, ando dentro da torcida, ando dentro do estádio, de lá para cá, é doído falar o que acontece. Então, meus queridos irmãos, Vereadores, me ajudem a aprovar este Projeto - peço licença para o Ver. Nelcir Tessaro, que é o autor da lei. Aliás, no começo, o Hino estava sendo muito bem cantado junto à torcida, e agora realmente eu acho que isso está deixando a desejar. Eu faço este apelo para os colegas Vereadores, que aprovemos este Projeto, que seja cantado o Hino do Rio Grande e o Hino Nacional, obedecendo à lei do Ver. Nelcir Tessaro, mas só nas decisões. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Encerrada a discussão da Pauta.

Lembro a Vossas Excelências que amanhã teremos o reconhecimento do Delta, com aula, com explicações do Professor Udo Mohr, contemporâneo do Ver. João Antonio Dib. Sairemos às 9h, ao lado da Usina do Gasômetro. Teremos uma representação dos cidadãos honorários, de lideranças das ilhas, dos movimentos em defesa da orla e do Guaíba e de Vereadores. Acho que vai ser um importante momento para a nossa Câmara. Conto com a presença de todos vocês. Há um valor de R$ 20,00 para pagar o barco, e se organizem, porque voltaremos no final da manhã, a partir do meio-dia. Boa-noite e bom descanso a todos.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 17h36min.)

 

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